Plágio Fashion Week
18 julho, 2007
A cantora fashion e dublê de estilista Gwen Stefani está processando a marca Forever 21, acusando a rede de plagiar as roupas da Harajuku Lovers – linha adolescente das criações da ex-No Doubt, que ainda tem uma outra marca chamada L.A.M.B.. Stefani alega que a Forever 21 (sugestivo nome, né?) está fabricando peças que são “virtualmente indistinguíveis” daquelas lançadas pela Harajuku Lovers – a principal acusação tem a ver com uma imagem usada pela F21 que parece-se demais com o logo da HL.
A pergunta que eu sempre me fiz nesses casos é: como se determina o plágio numa criação de moda? Vários tipos de plágios culturais (música, literatura) têm algum tipo de regra para identificá-los – aliás, plágio é coisa de cultura de massa, em artes pláticas, por exemplo, uma obra que se parece muito com outra, ou é falsificação, ou é influência/homenagem. Mas então, como resolver isso num universo que caminha cambaleando na fronteira entre cultura e indústria – ou seja, o lance da Forever 21 com a Gwen é plágio ou pirataria?
18 julho, 2007 at 21:52
Acho que se uma marca assina uma roupa copiada de outra, então é plágio. Pirataria seria vender uma roupa falsa como se tivesse sido fabricada pela marca original. Como os quilos de roupas e bolsas de grife vendidos na 25 de março.
Esse tipo de plágio é bem comum por aqui, em várias áreas, principalmente em design. Eu mesmo já vi um diretor de arte mandando o designer copiar um layout de um livro de design… e até um cartaz copiado do anuário da Communication Arts já ganhou o concurso do Museu da Casa Brasileira.
Só que dessa vez… pegaram.